Novos polos de educação a distância tem regulamentação pelo MEC
04/07/2017 10:07:26Se Inscreva em Nosso Canal do Youtube Entre para o nosso canal no Telegram
No final do primeiro semestre deste ano, o Ministério da Educação lançou um decreto que estabelece mudanças no funcionamento da educação a distância no país. Essa nova regulamentação pelo MEC tem como estratégia a de ampliar a oferta de cursos EAD no Brasil e, consequentemente, de gerar mais matrículas. De modo geral, os gastos na oferta de cursos online são menores em relação aos gastos na manutenção de cursos presenciais. Tendo isso em vista, fica claro que o MEC está vendo uma oportunidade de potencializar o crescimento educacional. Para tanto, ele resolveu substituir velhas regras por novas que irão favorecer esse objetivo. A seguir entenda essa nova regulamentação pelo MEC.
Regras atuais
A nova regulamentação pelo MEC traz regras que vão beneficiar as instituições de ensino superior, que além dos cursos presenciais atuam com a educação a distância. Os critérios, diferentes dos atuais, são definidos com o objetivo de facilitar a criação de novos polos de educação a distância em todo território brasileiro. É bom destacar que essa nova regulamentação pelo MEC não irá trocar todos os critérios que são atualmente exigidos na abertura de novos polos de educação a distância por regras absolutamente distintas ou muito rígidas. Continue lendo e saiba o que irá mudar para as instituições de educação a distância daqui para frente.
Flexibilidade
Essa nova regulamentação pelo MEC, na criação de novos polos, tem um caráter bem flexível, se comparada ao sistema de regras atuais. Atualmente, a criação de uma unidade de educação a distância deve dispor de recursos que ofereçam total apoio presencial aos matriculados, como: biblioteca física, laboratório de informática, entre outros. Entretanto, com a nova regulamentação pelo MEC, as universidades irão encontrar menos burocracia nesse processo. O sistema de abertura de novos polos de educação a distância receberão modificações que favorecerão as instituições superiores, além de estimularem o desenvolvimento educacional do país. Vejamos quais foram essas mudanças.
Mais notas, mais polos
Quanto ao que não será mudado é importante citar que o sistema de avaliação do MEC para conceituar as instituições de ensino superior permanecerá com os mesmos critérios. Continua sendo três a nota mínima para a instituição permanecer funcionando. Nessa nova regulamentação pelo MEC, isso não mudou em relação à educação a distância. Afinal de contas, o que entrou de novidade? É com base no resultado dessa avaliação que o MEC determinará à quantidade de polos de educação a distância que uma universidade poderá ter. Quanto maior a média, mais unidades EAD dessa instituição poderão existir. A nota máxima é cinco. E o sistema permanecerá conceituando a instituição com base em políticas de gestão e graduação, nessa nova regulamentação pelo MEC.
Menos vistoria e maior avaliação
O MEC é um órgão do governo federal responsável pelas políticas de educação a distância, superior, entre outras. Uma das suas atividades é visitar as instituições e avaliar a estrutura e o funcionamento delas. Na nova regulamentação pelo MEC, essa relação do ministério com a educação a distância muda. Na nova regulamentação pelo MEC, os polos de educação a distância não receberão visitas e vistorias. Esse acompanhamento, agora, será realizado apenas na sede. Todavia, isso não significa menos rigor. O sistema de avaliação será maior, ou seja, o MEC irá cobrar mais das universidades, em termos de políticas, para que seus polos de educação a distância permaneçam em funcionamento.
Por um caminho mais curto
Já sabemos que no Brasil os processos são bastante burocráticos em relação a diversos procedimentos institucionais. Essa realidade também está presente no setor de educação a distância. Entretanto, a nova regulamentação pelo MEC traz uma novidade para as universidades que desejam abrir novos polos de educação a distância. A nova regra é que instituições de ensino superior terão a possibilidade de abrir outras unidades de educação a distância, na oferta de cursos superiores, em menor custo de tempo. Isso significa menos burocracia e mais agilidade nos processos de expansão. Essa regulamentação pelo MEC visa um tempo mínimo de seis meses para a abertura de um novo polo de educação a distância.
Mudança é igual vantagem
Hoje, no Brasil, boa parte do mercado de educação a distância tem a participação significativa das maiores instituições de ensino superior do país. Tanto que as universidades mais populares ao conhecimento das pessoas são a Anhanguera e a Estácio de Sá. A nova regulamentação pelo MEC, porém, promete modificar esse quadro no setor EAD. A partir da nova regulamentação pelo MEC, instituições de ensino superior de pequeno e médio porte receberão maior vantagem competitiva. Isso quer dizer que universidades menores vão poder abrir novos polos de educação a distância, de acordo com o seu plano de expansão, com mais agilidade no processo. Isso, evidentemente, aumentará a participação das faculdades regionais no mercado nacional de ensino a distância.
Continue por dentro
E você, o que achou dessa nova regulamentação pelo MEC? Queremos saber sua opinião. Deixe-a nos comentários. Para ficar por dentro de outras novidades, continue seguindo nosso blog!
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