Meu primeiro lançamento EAD deu apenas 3 vendas. Mais de 2.000 alunos depois, aqui estão as 7 regras que transformaram meu negócio online.

25/02/2025 10:02:07

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Há mais de 10 anos, sentei na frente do meu computador e atualizei meu e-mail obsessivamente a cada 5 minutos. Tinha acabado de enviar a mensagem que, eu estava convencido, mudaria minha vida para sempre: o lançamento do meu primeiro curso online.

Homem de 35 anos aguardando chegar uma mensagem que nunca chega em sua caixa de e-mails

Depois de 15 anos trabalhando com soluções para educação, achei que tinha tudo para dar certo. O conteúdo era sólido - afinal, eu respirava aquele tema há mais de uma década. Minha lista de e-mails não era gigante, mas contava com cerca de 2.500 pessoas que acompanhavam meu blog há pelo menos um ano. Eu tinha gravado e editado cada aula com o capricho de um perfeccionista.

Enviei o e-mail às 7 da manhã. Ao final do dia, o resultado era desanimador: 3 vendas. Três. Nem mesmo chegou a dois dígitos.

"Como é possível?", pensei eu, frustrado. "Tenho um conteúdo excelente, conheço profundamente o assunto, minha audiência parece engajada com meus posts gratuitos... O que estou fazendo de errado?"

O que eu não sabia naquele momento é que o mundo dos cursos online opera por regras completamente diferentes da educação tradicional. E mais: o que vende não é apenas o conteúdo, por melhor que ele seja.

Hoje, esse mesmo negócio já transformou a vida de mais de 2.000 alunos. No último ano, faturei mais do que em toda minha carreira anterior somada. E o mais importante: impactei pessoas que realmente implementaram o que ensinei e obtiveram resultados concretos.

O caminho não foi rápido nem fácil. Mas aprendi lições valiosas que quero compartilhar com você.

Por que você deveria me ouvir?

Antes de entrar nas sete regras que transformaram meu negócio de educação online, você deve estar se perguntando por que deveria ouvir o que tenho a dizer.

Por mais de 15 anos, respirei educação. Comecei como webdesigner, passei para coordenação de projetos web, e quando a internet começou a democratizar o conhecimento, vi ali uma oportunidade de impactar muito mais pessoas.

Minha transição para o digital não foi suave. Cometi todos os erros possíveis - e alguns que você provavelmente nem imagina. E talvez seja por isso mesmo que posso oferecer perspectivas valiosas: não sou um "guru" que nasceu sabendo vender online. Sou alguém que caiu, levantou, testou, falhou de novo e, eventualmente, encontrou o caminho.

No mercado brasileiro de Educação a Distância (EAD), que já ultrapassou 1,5 milhão de alunos e tem potencial bilionário, consegui construir um negócio sustentável enquanto vi dezenas de colegas desistirem pelo caminho.

Agora, vamos ao que realmente importa.

Regra #1: O título do seu curso não importa tanto quanto o problema que ele resolve

Esse foi meu primeiro grande erro. Batizei meu curso com um nome que eu achava sofisticado, técnico e que demonstrava meu conhecimento na área. Algo como "Metodologia Aplicada para Desenvolvimento de Competências em [Minha Área]".

Impressionante, não? Não.

Quando conversei individualmente com os três únicos compradores do meu primeiro lançamento, descobri algo revelador. Nenhum deles estava realmente interessado na "metodologia" ou nas "competências técnicas" que eu tanto valorizava. O que eles queriam mesmo era:

  1. Resultados rápidos: "Quanto tempo até eu começar a ver retorno?"
  2. Aplicação prática: "Como exatamente vou usar isso no meu dia a dia?"
  3. Diferenciação no mercado: "Isso vai me destacar da concorrência?"

Essa revelação me fez repensar completamente a maneira como eu comunicava o valor do meu curso. Passei a focar no problema que meu curso resolvia, não no conteúdo que ele tinha.

O novo título? Muito mais direto ao ponto: "[Resultado Desejado] em 60 Dias: O Passo a Passo Para [Resolver o Problema Principal]".

As vendas do relançamento? 47 alunos - um aumento de mais de 1500%.

Segundo dados do Hotmart Insights 2023, os cursos online mais vendidos estão nos nichos de Finanças, Educação, Carreira, Saúde e Marketing. O que todos eles têm em comum? Prometem a solução para problemas urgentes e relevantes.

Implementação prática:

  • Liste os três problemas mais dolorosos que seu público enfrenta
  • Reformule seu título e descrição para enfatizar a solução, não o método
  • Teste diferentes abordagens e meça a resposta (taxa de cliques, comentários)

Regra #2: E-mails curtos e focados superam dissertações acadêmicas

Como acadêmico por formação, meu instinto natural era escrever e-mails longos, detalhados e meticulosamente argumentados. Aquele primeiro e-mail de lançamento? Tinha mais de 1.200 palavras. Uma verdadeira tese sobre por que meu curso era importante.

O problema? Ninguém leu até o fim.

Quando analisei os dados, descobri que a maioria das pessoas abriu o e-mail (taxa de abertura de 42%, nada mal), mas o tempo médio de leitura era de 37 segundos. Impossível absorver 1.200 palavras nesse tempo.

A grande virada veio quando comecei a tratar meus e-mails como manchetes de jornal, não como artigos científicos. A estrutura que adotei e uso até hoje é brutalmente simples:

  • Primeiro parágrafo: Problema ou situação que ressoa com o leitor
  • Segundo parágrafo: A solução existe (meu curso/programa)
  • Terceiro parágrafo: Prova social ou razão para acreditar
  • Quarto parágrafo: Call-to-action claro e direto

Total de palavras? Raramente passa de 250. Tempo necessário para ler? Menos de um minuto.

Os resultados foram imediatos. Minha taxa de cliques saltou de 3% para 12% em média. E mais importante: as pessoas que clicavam estavam realmente interessadas, não apenas curiosas.

De acordo com um estudo da CNDL/SPC Brasil, 54% dos internautas adquiriram algum conteúdo ou serviço digital no último ano. Eles não têm tempo a perder com e-mails prolixos. Respeite o tempo do seu potencial aluno.

Implementação prática:

  • Reescreva seus e-mails de vendas cortando pelo menos 50% das palavras
  • Coloque a informação mais importante nos primeiros 2-3 parágrafos
  • Teste diferentes assuntos de e-mail (perguntas vs. afirmações, curiosidade vs. benefícios)
  • Use um único call-to-action por e-mail

Regra #3: A sequência importa mais que a eloquência

Outro erro capital do meu primeiro lançamento: enviei um único e-mail. Um. Solitário. E depois fiquei esperando que chovessem vendas.

Hoje, sei que isso é como esperar ganhar uma maratona correndo apenas os primeiros 100 metros. A jornada de decisão do aluno é muito mais complexa do que imaginamos.

Minha sequência atual de lançamento tem, no mínimo, 7 e-mails distribuídos ao longo de 10 dias. Cada um com um propósito específico:

  1. E-mail de aquecimento (2 dias antes): Cria expectativa e antecipa objeções
  2. E-mail de abertura: Anuncia que as matrículas estão abertas, benefícios principais
  3. E-mail de prova social: Depoimentos e casos de sucesso de alunos anteriores
  4. E-mail de objeções: Responde às dúvidas mais comuns (preço, tempo, pré-requisitos)
  5. E-mail de bônus: Acrescenta valor com materiais complementares por tempo limitado
  6. E-mail de último dia: Cria urgência legítima (vagas limitadas ou bônus por tempo limitado)
  7. E-mail de última chance: Enviado nas últimas horas, reforça a escassez real

Os cursos online representam o segundo tipo de produto digital mais vendido no Brasil, adquiridos por 17,4% dos usuários, segundo dados da Pagar.me. Esses compradores raramente decidem no primeiro contato.

Há algo fundamental que descobri ao longo dos anos: diferentes pessoas precisam de diferentes gatilhos para tomar a decisão de compra. Alguns precisam ver depoimentos, outros são movidos pela escassez, outros pela solução de objeções específicas.

Ao criar uma sequência completa, você atende aos diferentes perfis de decisão do seu público.

Implementação prática:

  • Planeje uma sequência completa antes de iniciar o lançamento
  • Forneça uma opção de "não quero receber e-mails sobre esse lançamento" para não irritar sua lista
  • Analise quais e-mails geram mais vendas e refine sua estratégia
  • Teste diferentes intervalos entre os e-mails (diário vs. dias alternados)

Regra #4: Vender não é pecado (quando você realmente entrega o prometido)

Esta foi minha transformação mais profunda - e talvez a mais difícil. Como educador tradicional, eu tinha um bloqueio enorme com o ato de vender. Para mim, parecia algo menor, menos nobre do que simplesmente educar.

Resultado? Meu primeiro e-mail de lançamento mal mencionava preço, condições ou mesmo um botão claro de compra. Era mais uma dissertação sobre a importância do tema do que um convite à ação.

A virada veio quando entendi que vender um curso que realmente transforma a vida das pessoas não é apenas aceitável - é um dever moral. Se você tem a solução para um problema real e não a comunica adequadamente, você está privando pessoas de resultados que poderiam transformar suas vidas.

Como diz uma das frases que hoje uso em meus materiais: "Não é apenas um curso, é a chave para sua liberdade financeira". E isso é verdade - quando seu produto realmente entrega.

O segredo está em vender a transformação, não as aulas. Ninguém quer "10 módulos e 36 videoaulas" - as pessoas querem o que acontece depois que assistem a essas aulas.

Alguns exemplos de como reformulei minha comunicação:

Antes: "O curso conta com 8 módulos completos sobre [Tema]"
Depois: "Em menos de 60 dias, você será capaz de [resultado concreto]"

Antes: "Aprenda as metodologias mais avançadas"
Depois: "Deixe a procrastinação para trás e abrace seu verdadeiro potencial"

Antes: "Certificado de conclusão disponível"
Depois: "Transforme sua vida hoje com o conhecimento certo"

Com as vendas de infoprodutos e cursos online em expansão, especialmente após a pandemia de Covid-19 quando as pessoas buscaram se especializar pela internet, entendi que não estava apenas vendendo um produto, mas uma oportunidade de transformação.

Implementação prática:

  • Liste os 3-5 resultados mais transformadores que seus alunos já obtiveram
  • Reformule seu material de vendas focando nesses resultados
  • Colete e destaque depoimentos que falem de transformação, não de conteúdo
  • Seja claro e direto sobre preço, garantias e processo de matrícula

Regra #5: Comunidade supera conteúdo

Este foi meu insight mais valioso: percebi que nos cursos mais bem-sucedidos, os alunos não ficavam apenas pelo conteúdo, mas pela comunidade que se formava.

No meu primeiro curso, entreguei apenas videoaulas. Não havia interação, comunidade, troca de experiências. Era um produto, não uma experiência.

Hoje, a comunidade é o coração de todos os meus programas. Nas pesquisas de satisfação, mais de 70% dos alunos mencionam a comunidade como um dos principais motivos para permanecerem engajados até o fim.

O que implementei:

  • Grupos fechados: Onde os alunos compartilham experiências e resultados
  • Encontros ao vivo quinzenais: Para responder dúvidas e criar conexão
  • Desafios em grupo: Para estimular a implementação e celebrar resultados
  • Reconhecimento de conquistas: Destacando casos de sucesso continuamente
  • Mentoria entre pares: Alunos mais avançados ajudando os iniciantes

O resultado? A taxa de conclusão dos meus cursos saltou de 23% para impressionantes 68%. A taxa de renovação para programas continuados passou de 35% para 82%. E o mais importante: o número de casos de sucesso multiplicou exponencialmente.

Uma aluna resumiu perfeitamente: "Vim pelo conteúdo, fiquei pela comunidade, transformei minha vida pelos resultados".

"Pare de sonhar, comece a fazer. Seu futuro depende de você." Esta frase que uso em meus materiais reflete exatamente o espírito que a comunidade proporciona: apoio para a implementação, não apenas para o consumo passivo de conteúdo.

Implementação prática:

  • Crie espaços dedicados para interação entre alunos (grupos, fóruns, encontros)
  • Estabeleça rituais de comunidade (celebrações, desafios, reconhecimentos)
  • Incentive a mentoria entre pares e o compartilhamento de resultados
  • Esteja presente e ativo na comunidade, especialmente no início

Regra #6: Os números não mentem (se você souber quais observar)

Esta regra adicional foi um divisor de águas na minha operação. No início, eu media apenas vendas totais e faturamento. Hoje, sei que os números mais importantes estão muito além disso.

Comecei a monitorar sistematicamente:

  • Taxa de abertura de e-mails: Por assunto, por dia da semana, por segmento
  • Taxa de cliques: Quais argumentos geram mais interesse
  • Taxa de conversão da página de vendas: Quantos visitantes viram compradores
  • Custo de aquisição: Quanto gastei em marketing para cada novo aluno
  • Valor do tempo de vida do cliente: Quanto um aluno gasta comigo ao longo do tempo
  • Taxa de conclusão do curso: Quantos alunos realmente implementam o que ensino
  • Net Promoter Score: Quantos alunos me recomendariam a um amigo

Essa abordagem orientada a dados me permitiu identificar com precisão o que funciona e o que não funciona. Por exemplo, descobri que e-mails enviados às terças-feiras têm taxa de abertura 23% maior do que aos sábados. E que depoimentos em vídeo convertem 34% melhor do que depoimentos em texto.

Mais importante: identifiquei que alunos que participam ativamente da comunidade nas primeiras duas semanas têm probabilidade 5 vezes maior de renovar assinaturas ou comprar outros produtos.

Como diz outra frase que adotei: "Imagine onde você poderia estar daqui a um ano com o conhecimento certo." Essa não é apenas uma frase de efeito - é uma promessa baseada em dados concretos de resultados anteriores.

Implementação prática:

  • Defina seus KPIs (Indicadores-Chave de Performance) antes do lançamento
  • Implemente ferramentas de analytics para acompanhar o comportamento dos alunos
  • Teste sistematicamente diferentes abordagens e compare resultados
  • Ajuste sua estratégia com base nos dados, não em "achismos"

Regra #7: Ofereça suporte que surpreende (e fideliza para sempre)

Meu último lançamento fracassado tinha outra falha crítica: depois que os (poucos) alunos compravam, eu praticamente desaparecia. Afinal, o conteúdo estava lá, bastava consumir, certo?

Errado. Descobri que o suporte pós-venda não é um custo - é um investimento com retorno extraordinário.

Implementei:

  • Onboarding personalizado: Emails sequenciais nos primeiros 14 dias para garantir que o aluno comece bem
  • Acompanhamento proativo: Identificação de alunos inativos e contato antes que desistam
  • Celebração de pequenas vitórias: Reconhecimento público dos primeiros resultados
  • Plantões de dúvidas: Encontros ao vivo onde alunos podem tirar dúvidas específicas
  • Suporte técnico ágil: Tempo de resposta máximo de 4 horas para qualquer problema

O resultado? Minha taxa de pedidos de reembolso caiu de 12% para menos de 2%. O número de depoimentos positivos espontâneos quadruplicou. E o mais impressionante: 42% dos novos alunos vêm por indicação de alunos atuais ou antigos.

Como diz outra das frases que adotei: "Este é o momento de investir em você e transformar seus sonhos em realidade." Quando realmente apoiamos os alunos na jornada de transformação, essa frase deixa de ser marketing e se torna realidade.

Implementação prática:

  • Defina processos claros de suporte com tempos de resposta máximos
  • Implemente pontos de contato proativos ao longo da jornada do aluno
  • Crie sistemas para identificar alunos em risco de abandono
  • Treine sua equipe para resolver problemas, não apenas responder tickets

Conclusão: O que realmente importa após 15 anos no EAD

Olhando para trás, depois de 15 anos trabalhando com educação online e mais de 2.000 alunos impactados, percebo que a transformação do meu negócio não veio de técnicas sofisticadas de marketing ou da última tendência em plataformas digitais.

A verdadeira transformação veio quando entendi que um curso online bem-sucedido não é apenas sobre conteúdo - é sobre transformação, comunidade e confiança.

As vendas são apenas o começo de um relacionamento que, se bem cuidado, pode durar anos e beneficiar ambas as partes. Cada aluno satisfeito não é apenas uma venda - é um embaixador que espalhará sua mensagem.

Hoje, meu negócio não cresce mais apenas por anúncios ou táticas de marketing. Cresce principalmente pelo poder do boca a boca genuíno, de pessoas que tiveram suas vidas transformadas e querem compartilhar essa experiência.

Como diz uma frase que frequentemente uso em meus materiais: "Transforme sua vida hoje com o conhecimento certo". Este é meu compromisso diário com cada aluno que confia em mim.

Se você está começando sua jornada no mundo dos cursos online ou está frustrado com resultados abaixo do esperado, lembre-se: o caminho não é fácil nem rápido. Mas com as estratégias certas, persistência e um compromisso genuíno com o resultado dos seus alunos, é possível construir um negócio educacional que não apenas prospera financeiramente, mas também transforma vidas de forma significativa.

E no final do dia, essa é a maior recompensa que podemos ter como educadores.

Perguntas Frequentes Sobre Lançamentos de Cursos EAD

Abaixo estão as dúvidas mais comuns que recebo de educadores que desejam transformar seu conhecimento em cursos online:

Preciso de um público grande para fazer meu primeiro lançamento?
Não necessariamente. Mais importante que o tamanho é a qualidade da sua lista. Um público pequeno (100-200 pessoas) mas engajado e com uma dor específica que seu curso resolve pode gerar resultados melhores que uma lista de milhares sem engajamento. Foque primeiro em criar conteúdo gratuito valioso e construir relacionamento com seu público, mesmo que pequeno.
Qual é o investimento mínimo para criar um curso online?
Com as ferramentas atuais, você pode começar com investimentos mínimos. Um computador com webcam, um microfone simples (entre R$150-300), iluminação básica e plataformas como Hotmart, Eduzz ou Teachable já são suficientes para iniciar. O maior investimento será seu tempo na criação do conteúdo e na estratégia de lançamento. À medida que crescer, poderá reinvestir em equipamentos melhores.
Como definir o preço do meu primeiro curso?
O preço deve refletir o valor percebido e os resultados que seu curso entrega, não apenas o número de horas ou aulas. Analise a concorrência como referência, mas posicione seu curso com base no problema que resolve. Em minha experiência, cursos de entrada entre R$197-397 funcionam bem para primeiros lançamentos, permitindo testar o mercado. Para cursos mais completos, preços entre R$997-1997 são comuns no mercado brasileiro, especialmente com opção de parcelamento.
Devo oferecer garantia incondicional?
Sim, garantias de 7 a 30 dias reduzem significativamente a barreira de entrada e demonstram confiança no seu produto. Minha experiência mostra que cursos com entrega de valor real têm taxas de reembolso entre 2-5%, muito abaixo do que educadores iniciantes temem. O benefício em vendas supera amplamente a pequena porcentagem de devoluções.
É melhor lançar um curso completo ou por módulos gradualmente?
Ambas estratégias funcionam, mas para iniciantes, recomendo lançar um curso menor (4-6 módulos) completo e validado. Isso permite coletar feedback real e refinar seu produto para lançamentos futuros. Em minha experiência, depois de validar o curso inicial, a estratégia de lançar um módulo por semana tem bons resultados por criar engajamento contínuo e reduzir a taxa de abandono.
Como lidar com a síndrome do impostor ao lançar meu primeiro curso?
É uma sensação extremamente comum! Lembre-se que você não precisa ser o maior especialista do mundo, apenas estar alguns passos à frente do seu aluno e ter um método que funciona. Comece documentando resultados concretos que você já ajudou outras pessoas a alcançarem, mesmo que informalmente. Focar nos resultados dos alunos, e não em suas próprias credenciais, ajuda a superar esse bloqueio.
Quais métricas devo acompanhar além das vendas?
Além das vendas, monitore: taxa de abertura e cliques nos e-mails, taxa de conversão da página de vendas, taxa de conclusão do curso, NPS (Net Promoter Score), taxa de reembolso, e valor do tempo de vida do cliente. Estas métricas darão uma visão mais completa da saúde do seu negócio e ajudarão a identificar pontos de melhoria.

Glossário de Termos em Educação Online

Para ajudar quem está iniciando neste universo, compilei os principais termos técnicos que você encontrará no mundo dos lançamentos de cursos online:

EAD (Educação a Distância)
Modalidade educacional onde alunos e professores estão separados espacial e/ou temporalmente, utilizando recursos tecnológicos para mediação do processo de ensino-aprendizagem.
LMS (Learning Management System)
Sistema de gestão de aprendizagem, plataforma que permite hospedar, distribuir e gerenciar cursos online. Exemplos: Moodle, Canvas, Hotmart, Teachable, Kajabi.
PLR (Private Label Rights)
Conteúdos com direitos de marca privada que podem ser adquiridos e modificados por educadores para criarem seus próprios cursos, economizando tempo de produção.
Funil de Vendas
Jornada estratégica que leva potenciais clientes desde o primeiro contato até a compra do curso e além, geralmente composta por etapas como atração, interesse, decisão e ação.
Webinar
Seminário ou apresentação online ao vivo, frequentemente utilizado como estratégia de vendas para demonstrar autoridade e gerar interesse em um curso mais completo.
Evergreen
Estratégia de vendas contínuas, onde o curso está sempre disponível para compra, em contraste com lançamentos com datas específicas de abertura e fechamento.
Onboarding
Processo de integração do novo aluno ao curso, incluindo orientações iniciais, apresentação da plataforma e primeiros passos para garantir engajamento desde o início.
Taxa de Conversão
Percentual de visitantes que realizam uma ação desejada, como inscrever-se em uma lista ou comprar um curso. Por exemplo, uma taxa de conversão de 3% significa que 3 em cada 100 visitantes realizaram a compra.
Copywriting
Arte de escrever textos persuasivos que levam o leitor a realizar uma ação específica, fundamental para e-mails de lançamento e páginas de vendas de cursos online.
Gamificação
Uso de elementos e mecânicas de jogos em contextos educacionais para aumentar o engajamento e a motivação dos alunos, como sistemas de pontos, rankings e recompensas.
Tripwire
Produto de baixo valor oferecido inicialmente para converter leads em clientes pagantes, criando oportunidade para ofertas de maior valor posteriormente. Exemplo: um minicurso de R$27 como porta de entrada para um programa completo.

O autor é especialista em Educação a Distância com mais de 15 anos de experiência, tendo impactado mais de 2.000 alunos com seus programas online. Atualmente, ajuda outros educadores a transformarem seu conhecimento em negócios digitais sustentáveis e impactantes.


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